Entende que a concretizar-se a proposta governamental, a mesma acarretará consequências negativas que irão recair sobre os serviços de saúde, a funcionarem nos últimos três anos com comprovada debilidade, e que só podem traduzir-se num prejuízo nos serviços prestados às populações no domínio de um direito fundamental e constitucional, que é o da saúde.
Esta tomada de posição estará alinhada com a posição assumida ontem pela CIMT – Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, a qual considerou que a proposta de mudança, com evidentes implicações clínicas, não deve ser feita à pressa e sob a pressão da proximidade às eleições legislativas.
A CIMT pediu acesso ao relatório encomendado a uma consultora privada que está na base desta proposta transmitida em audiência no final da passada semana aos presidentes das Câmaras de Abrantes, Tomar e Torres Novas, solicitada pelo secretário de estado da Saúde, Manuel Ferreira Teixeira.
A par desse estudo, a Câmara de Abrantes entende que deve também ser apresentado o estudo sobre a criação de unidades locais de saúde para que se possa esclarecer, de modo mais fundamentado, qual o modelo que melhor serve as populações.
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